A adoção de um livro didático e sua distribuição pelo MEC a quase meio milhão de alunos do Programa de Educação de Jovens e Adultos vêm provocando sérias discussões sobre a realidade da Educação no país.
O livro de português “Por uma vida melhor”, alvo da polêmica, defende que a maneira como as pessoas usam a língua deixe de ser classificada como certa ou errada e passe a ser considerada adequada ou inadequada, dependendo da situação. Sendo assim, o livro sugere que o aluno não precisa seguir algumas regras da gramática ao falar.
De um lado, autores do livro e o MEC defendem que a obra foi aprovada porque estimula a formação de cidadãos capazes de usar a língua com flexibilidade e que é preciso se livrar do mito de que existe apenas uma forma certa de falar, alegando também, a valorização da linguagem popular. Do outro, lingüistas, especialistas e educadores temem pelo assassinato da língua portuguesa e afirmam que, ao ignorar a norma culta, a escola estará excluindo seus alunos e acentuando ainda mais o preconceito lingüístico.
O Sobre Todas as Coisas da próxima segunda, 30, entra na discussão e debate os principais pontos envolvidos na polêmica, ouvindo doutores e especialistas em gramática e lingüística.
Uma discussão pra lá de polêmica que “vocês não pode perdê!”