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Com o acesso fácil a internet,
principalmente depois que as rede sociais foram instaladas nos celulares,
divulgar conteúdos de toda natureza, se transformou numa espécie de
troféu, furo de notícia pra gente que nunca ouviu falar em ética, em moral, ou
em respeito à privacidade dos outros. Esse tipo de internauta muitas
vezes anônimo aproveita para divulgar ofensas a pessoas, figuras públicas,
instituições, grupos étnicos e religiosos sem se preocupar com
as consequências que esse tipo de difamação pode provocar nas
vítimas. Podemos exemplificar três casos de crimes desse tipo que “bombaram”
nas redes sociais nas últimas semanas no Brasil. O primeiro, o crime de
vilipêndio a cadáver, que foi a divulgação de fotos e vídeos do corpo do
cantor Cristiano Araújo, quando estava sendo preparado para o velório numa
clínica de Goiânia. O segundo caso foi o de preconceito racial contra
Maria Júlia Coutinho, a Maju, “a garota do tempo” do Jornal
Nacional, que foi alvo de xingamentos e comentários racistas e por fim, as
fotos montagens e adesivos pra carros que agridem a presidente Dilma
Rousseff e que a colocam em situação vexatória. Todos os três casos
estão previstos na Lei de Crimes Digitais e do Marco Civil da
Internet que foram criados para garantir direitos, deveres e punições aos
internautas que divulgam informações pessoais sem consentimento. Mas como agir
em casos assim? Quais penalidades estão sujeitas as pessoas que publicam e as
que compartilham conteúdos ofensivos? Para responder essas e outras quentões, o
Programa Sobre Todas as Coisas de segunda-feira, 13 de julho vai abordar ao
vivo o tema “Ofensas na Internet”, das 20 às 21horas. Participe através das redes sociais
@sobretodas e também pelo telefone (62) 3201-7708.
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